"Cheias, fogos, secas e pragas – Uma história da paisagem portuguesa" por Henrique Pereira dos Santo
"Cheias, fogos, secas e pragas – Uma história da paisagem portuguesa" por Henrique Pereira dos Santo
Este curso terminou a 7 de Dezembro. Se quiser ser notificado caso volte a abrir, pode enviar-nos um e-mail para academia@observador.pt.
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Um curso de 6h por Henrique Pereira dos Santos
O que é que a paisagem diz sobre nós? Como é que aquilo que comemos ou o modo como nos vestimos determina aquilo que vemos?
Estudar a paisagem não é apenas conhecer aquilo que nos rodeia; é perceber que mesmo aquilo a que chamamos natural é marcado pela influência dos nossos hábitos. Perceber a paisagem de um ponto de vista histórico, perceber que esta não é estática nem se desenvolve sempre da mesma maneira ajuda-nos a perceber também a história dos nossos hábitos e o modo como fomos aproveitando aquilo que nos rodeia para criar o nosso modo de vida
Detalhes do Curso:
- 4 sessões de 1h30 cada;
- Semanalmente às quartas-feiras das 20h30 às 22h00;
- De 16 de Novembro a 7 de Dezembro de 2022;
- Sessões online via Zoom de frequência única ou presencialmente na redação do Observador, em Lisboa. As aulas ficarão disponíveis para visualização por um período de 24h após cada sessão, mediante envio de e-mail para academia@observador.pt.
Capítulos:
1ª sessão: O pensamento sobre o que é a paisagem e a sua relação com a tecnologia para a gerir. Caldeira Cabral e a síntese da amónia.
2ª sessão: Nem mediterrânico, nem Atlântico. As condições naturais de Portugal e a forma como nos relacionamos com elas ao longo do tempo.
3ª sessão: Das cabras, do meu país. Porque é que a afirmação de Aquilino Ribeiro de que "o melhor do país cheira a estábulo" sintetiza tão bem a evolução da paisagem portuguesa?
4ª sessão: "Que fazer? O que a história da paisagem nos permite pensar que possam ser as políticas públicas que influenciem a sua gestão futura.
Biografia de Henrique Pereira dos Santos:
Henrique Pereira dos Santos rabalhou em áreas protegidas e conservação da natureza ao longo de mais de 30 anos, incluindo no ordenamento e gestão de áreas protegidas e da Rede Natura 2000. Tem estudado a evolução da paisagem rural de Portugal continental no século XX e sua relação com a dinâmica da biodiversidade. Publicou os livros «Do Tempo e da Paisagem», «O Gosto de Sicó», «Portugal: Paisagem Rural» e o mais recente «Das Pedras, Pão».