"A religião ainda serve para alguma coisa?" Um curso por Francisco Mota sj

Este curso terminou a 11 de Janeiro. Se quiser ser notificado caso volte a abrir, pode enviar-nos um e-mail para academia@observador.pt.

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Um curso de 6h por Francisco Mota sj.

O que é que os homens e as sociedades procuram? De que maneira é que a religião pode contribuir para a felicidade individual ou para a o bem-estar social?

Numa altura em que a religião parece ser mais vezes o motor da guerra do que da paz, em que se sucedem as denúncias sobre os problemas sociais provocados pela religião organizada, em que se apontam as educações religiosas como responsáveis por sentimentos de culpa e mal-estar de cada um consigo mesmo, este curso procura perceber o papel histórico, ético e social da religião. Tentar perceber se o sentido para a vida que a religião trouxe ao longo dos séculos foi, nas sociedades contemporâneas, substituído com eficácia ou se a religião ainda é, de facto, precisa para alguma coisa.

Detalhes do Curso:

- 4 sessões de 1h30 cada;
- Semanalmente às quartas-feiras das 19h30 às 21h00;
- De 14 de Dezembro a 11 de Janeiro de 2023, com interrupção no dia 28 de Dezembro;
- Sessões online via Zoom de frequência única ou presencialmente na redação do Observador, em Lisboa. As aulas ficarão disponíveis para visualização por um período temporário após cada sessão, mediante envio de e-mail para academia@observador.pt.

Capítulos:

1ª sessão: 14 de Dezembro: Uma panorâmica geral: a busca do sentido e o perigo da fuga a partir de uma visão católica

2ª sessão: 21 de Dezembro: A religião ainda pode contribuir para a ética?

Interrupção: 28 de Dezembro

3ª sessão: 4 de Janeiro: A religião ainda pode contribuir para a paz?

4ª sessão: 11 de Janeiro: A religião ainda pode contribuir para a nossa organização social?

Biografia de Francisco Mota sj:

Entrou na Companhia de Jesus em 2004 e foi ordenado sacerdote em 2016. Estudou Filosofia em Braga e, fora de Portugal, Teologia em Londres e Ética Política em Oxford e Boston, tendo feito o magistério em Maputo. É pároco “in solidum” da paróquia da Encarnação em Lisboa, trabalhando também com o Centro Social e Paroquial.
É Vice-Presidente do Serviço Jesuíta aos Refugiados, em Portugal, e Diretor-Geral do Centro Cultural Brotéria, recém inaugurado em Lisboa, que procura pôr em diálogo a tradição da fé cristã e as culturas urbanas contemporâneas. A sua reflexão debruça-se sobre a intervenção cívica, a guerra justa e a ética das virtudes.